Início ARARIPINA especialista explica as tendências concretas em andamento no modal Aéreo Brasileiro

especialista explica as tendências concretas em andamento no modal Aéreo Brasileiro

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O maior HUB da região NORDESTE será construído e terá hegemonia e liderança entre os concorrentes RECIFE, SALVADOR e FORTALEZA com o estado que também apresentar mais rapidamente a melhor infraestrutura de aviação regional, alimentação e conexões de voos.

1 – Além do atual turboélice regional de 70 lugares presente na Azul e Passaredo, os novos turboélices de 90 e 100 passageiros em desenvolvimento pela AIRBUS, ATR e EMBRAER chegarão em tempo recorde ao mercado Brasileiro, pegando muitas cidades desprevenidas de infraestrutura aeroportuária. Nessas cidades e entornos hoje classificadas entre pequenas e médias, as PISTAS MÍNIMAS de pouso já devem ser construídas com 1.600 x 30m e resistência do piso asfáltico PCN 31, do inglês Pavement Classification Number. Exemplo recente, obra coordenada pela Seinfra-PE em SERRA TALHADA pista de 1.600 x 30m + PCN31. Parabéns!

Não acredito no transporte e principalmente infraestrutura (pistas de 1.200 x 23m em asfalto mole) dirigida somente para a aviação sub-regional com aeronave Caravan de 09 lugares como vetor fundamental de desenvolvimento, devido principalmente ao modelo de precificação para os passageiros. Os custos do modal são em dólares e rateados por apenas 09 passageiros, resultando sempre em passagens mais caras.

2 – O Advento dos jatos regionais de 118, 136, 144 e 146 passageiros tornou-se realidade. A frota desses modelos já tem impressionantes 102 unidades no Brasil. Muitas cidades médias apresentam alto potencial para ligações diretas com São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e entre as capitais dos estados vizinhos. Nesses casos, a pista de pouso mínima é de 1.800 x 30m e resistência do piso PCN 38, mas a pista ideal e recomendável é 1.900 x 45m + PCN 44.

3 – As cidades entre médias e grandes e algumas pequenas de alto potencial turístico ou negócios podem receber a nova família de jatos Airbus A320-NEO (Azul e Latam) e Boeing B737-MAX (Gol) de 175 a 230 passageiros que representarão 82% da frota nas aéreas nacionais. Nesses casos é recomendável pistas de 2.300 x 45m + PCN 50 ou superior.

1-2-3. Em todas categorias é necessário o voo por instrumento GPS

Lembrando também que nessa categoria (item 3) faz parte a maioria de aeronaves de Carga com grande peso de pouso e decolagem e na área logística, algumas partes do Estado ainda sofrem deficiências, especialmente na entrega de encomendas e de documentos. É um segmento que os Correios estão perdendo espaço para grandes empresas internacionais como Amazon, DHL, UPS e FedEx operadoras de frotas terrestres e aeronaves de carga. Além disso, o grande salto do comércio eletrônico, de 12% ao ano nos últimos cinco anos no Brasil, levou empresas, como a Lojas Americanas (B2W), Magazine Luiza, Submarino, Via Varejo, Mercado Livre e Lojas Bemol a investir em logística e em serviços próprios de entrega rápida inclusive aeronaves (Mercado Livre, Dux e Bemol) e, assim, garantir mais fatias no mercado potencial.

As cidades precisam ficar atentas as essas tendências fortes do modal aéreo e não pensar somente nas congêneres hoje estabelecidas. Motivo suficiente para reconsiderar apenas os turboélices ou os jatos regionais em seu aeroporto e não excluir da cadeia logística operadoras de aeronaves maiores de CARGA e passageiros em um FUTURO próximo.

por blog do Roberto Gonçalves.

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