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PRF leva ao Conselho Tutelar menores que fugiram de casa em Trindade e pegaram carona

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Pernambuco acolheu e levou até os conselheiros tutelares dois adolescentes – uma garota de 14 anos e um jovem de 15. Eles fugiram de casa no município de Trindade (Sertão do Araripe) e foram levados até a unidade operacional da PRF em Belém de São Francisco (Sertão de Itaparica) por um caminhoneiro, que estranhou a história contada pelos adolescentes.

De acordo com o que disseram os policiais, a dupla havia fugido de suas casas na manhã da última quinta-feira (25) e tinham a intenção de ir até a cidade de São Paulo.

Para isso, os adolescentes pediam carona na BR-116. Achando que se tratavam de estudantes, um caminhoneiro ofereceu carona, mas percebeu que algo parecia estar errado. Ele então resolveu parar no posto policial, onde explicou toda a situação e apresentou os jovens, a fim de checar a veracidade do que contavam.

Aos policiais, a menina confessou que tomou a iniciativa de fugir. Já o menino disse ter aceitado o convite da amiga. Ambos falaram ainda que a fuga foi motivada pela relação conturbada com os familiares. O Conselho Tutelar de Belém foi acionado, levou os jovens ao encontro da família e realizará os procedimentos que o caso exige para a garantia dos direitos dos dois adolescentes.

‘Sistema Sinal’

Para situações como esta a PRF dispõe de um sistema – o “Sinal-Desaparecidos”. O objetivo dessa ferramenta é agilizar a comunicação de desaparecimento de pessoas e aumentar as chances de encontrá-las. É preciso acessar o portal da PRF e fazer o registro no Sinal. Após validação, o sistema dispara um alerta para todos os policiais em serviço, num raio de 500 quilômetros, com os dados da pessoa desaparecida.

O serviço funciona 24 horas por dia em todos os dias da semana. O registro também pode ser feito por telefone. Basta ligar para o número de emergência da PRF- o 191. É importante ficar atento porque o cadastro no sistema “Sinal-Desaparecidos” não substitui a confecção do Boletim de Ocorrência na Polícia Civil.

 

Por Carlos Britto

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